EDUCAÇÃO FINANCEIRA LÚDICA NO ENSINO BÁSICO: JOGOS DIDÁTICOS COMO PONTE ENTRE CONHECIMENTO E VIVÊNCIA NO CENÁRIO DA EDUCAÇÃO DO FUTURO

Este artigo relata uma experiência de Educação Financeira com turmas do 6º ao 9º ano e do Ensino Médio em duas escolas públicas de Marabá (PA). O objetivo foi ampliar o vocabulário e a capacidade de decisão dos estudantes por meio de dois jogos articulados bingo temático e trilha financeira combinados a um questionário diagnóstico e outro final. A trilha operou com cédulas fictícias (R$ 500 por aluno) para simular escolhas de gasto e poupança. Participaram 150 estudantes. As respostas foram tabuladas por estatística descritiva e acompanhadas de registros fotográficos. Os indicadores mostram avanço consistente: a autopercepção de conseguir explicar conceitos financeiros subiu de 2% (3/150) no início para 75% (113/150) após as atividades, enquanto “não consigo” caiu de 97% para 8%. Relatos de aprendizagem nova atingiram 82% (123/150) e o engajamento alto apareceu em 86% (129/150). Os resultados sugerem que jogos bem planejados, com mediação ativa do professor, favorecem compreensão, participação e transferência para situações do dia a dia, com baixo custo e fácil replicação em contextos escolares diversos.