DESENVOLVIMENTO DE UMA CARTILHA EDUCATIVA PARA OS PORTADORES DE HEMOGLOBINA ANÔMALA

A resolução RDC n°153, de 04 de junho de 2004 do Ministério da Saúde, determinou a obrigatoriedade da triagem de hemoglobinopatias nos doadores de sangue do Brasil, assim esse diagnóstico passou a ser importante para os Hemocentros públicos, a fim de melhorar a qualidade do sangue a ser transfundido. Torna-se necessário estabelecer uma política de acompanhamento e aconselhamento genético para os portadores de traço falcêmico e hemoglobinas anômalas, bem como um instrumento simplificado de conteúdo claro e objetivo capaz de contribuir na educação e esclarecimentos sobre a condição genética do doador de sangue. As tecnologias educativas agem como um meio atenuante no processo de promoção da saúde, pois permitem a construção de um aprendizado mais efetivo dos sujeitos que recebem a informação. Dentre essas tecnologias, destaca-se a cartilha por ser uma ferramenta capaz de contribuir com resultados positivos e relevantes aos participantes dos processos de ensino à saúde. Objetivou-se elaborar uma cartilha educativa para os candidatos à doação de sangue que são portadores de hemoglobina anômala para um Hemocentro público de referência. Desenvolveu-se um estudo metodológico, em que se construiu a cartilha a partir das seguintes etapas: levantamento bibliográfico; elaboração do esboço da cartilha, diagramação e composição do layout. Como resultado foi elaborada uma cartilha intitulada “Hemoglobina Anômala é um Problema de Saúde?”. A elaboração da cartilha seguiu requisitos básicos para elaboração de material educativo, com uma linguagem clara e objetiva. O instrumento teve o desenvolvimento do seu conteúdo dividido em tópicos em forma de perguntas, para facilitar a compreensão sobre o assunto abordado. A construção da cartilha contou com auxílio de um designer gráfico, para delineamento e layout. A cartilha foi constituída por elementos da parte externa representada pela capa, e elementos da parte interna compostos por: uma contracapa, uma página com elementos pré-textuais referente ao sumário; 15 páginas textuais referentes à apresentação e ao conteúdo educativo contendo 15 ilustrações pertinentes ao assunto; uma página com elementos pós-textuais contendo as referências; uma página destinada às anotações e a última página com espaço reservado para anexar o laudo do exame, totalizando 21 páginas. Todavia, a cartilha ainda precisa ser avaliada e validada por especialistas, para que seja aperfeiçoada e viabilizada como um material de qualidade.