DESEMPENHO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES AUTÓCTONES NA REVEGETAÇÃO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

A restauração de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em prol da conservação ambiental e da sustentabilidade dos ecossistemas enfrenta inúmeros desafios. A opção pela revegetação com espécies autóctones surge como uma estratégia eficaz para impulsionar a recuperação dessas áreas, uma vez que tais plantas estão naturalmente adaptadas ao ambiente local, enfrentando menos obstáculos para sobreviver e se reproduzir. Nesse contexto, a silvicultura de espécies nativas é apontada como uma ferramenta utilizada na produção de madeira, configurando-se como estratégias de reflorestamento que podem aumentar a biodiversidade e fornecer benefícios socioeconômicos. A restauração ecológica e a recuperação de áreas degradadas desempenham papel crucial na conservação da biodiversidade e na prestação de serviços ecossistêmicos. Contudo, reconhecem-se os desafios econômicos e técnicos associados à restauração em larga escala, destacando a necessidade de desenvolver estratégias para reduzir custos e promover a viabilidade econômica desses projetos. Diferentes técnicas de recuperação de áreas degradadas podem ser implementadas para a revegetação, demandando acompanhamento para verificar indicadores de recuperação, como a produção de serapilheira e a abertura do dossel. Esses indicadores não apenas refletem a restauração da estrutura e funcionamento do ecossistema, mas também fornecem informações sobre a resiliência e sustentabilidade a longo prazo dessas áreas restauradas.