DECOLONIZANDO PRÁTICAS EDUCATIVAS NA AMÉRICA LATINA: MULHERES E INTERSECCIONALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
DECOLONIZANDO PRÁTICAS EDUCATIVAS NA AMÉRICA LATINA: MULHERES E INTERSECCIONALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
Jean Carlos Moreno
Andressa Ferreira
31/08/2021
47-57
4
Objetivo: A pesquisa investiga as possibilidades de construção de sequências didáticas, para a educação básica, a partir da coleção Antiprincesas, em uma perspectiva decolonial e no diálogo com o paradigma de aprendizagem histórica proposto por Jörn Rüsen. Parte-se da constatação de que a memória de mulheres latino-americanas, no ensino escolar de história, é alvo de silenciamento, e de que a divisão quadripartite do currículo escolar resulta na marginalização das experiências históricas dos povos não-europeus. Com efeito, representações identitárias europeias androcêntricas baseiam a estrutura narrativa do ensino de história. Resultados: Assim, a coleção Antiprincesas é uma literatura que, convertida em material educativo para trabalhar a história das mulheres latino-americanas no ensino de história, contribui para a construção de uma educação decolonizadora. A investigação das fontes embasou-se no conceito de representação, de Roger Chartier. Conclusão: Constatou-se que representações de gênero decoloniais compõem as bases narrativas da coleção antiprincesas. As conclusões foram sequências didáticas construídas como alternativas para a superação das representações androcêntricas e eurocentradas que atravessam a narrativa histórica escolar.
Ler mais...Ensino de História, Decolonialidade, História das mulheres, América Latina.
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