CORRELAÇÕES ENTRE GOVERNO ELETRÔNICO, POLÍTICAS EDUCACIONAIS E TECNOLÓGICAS: DIAGNÓSTICO A PARTIR DO HISTÓRICO DE POLÍTICAS BRASILEIRAS DE INOVAÇÃO (2000-2025)

Governos têm à disposição deles as TICs como instrumentos para promoverem estratégias de desenvolvimento nacional, o que ressalta a importância de situar estudos de governo eletrônico (e-gov) para a compreensão e a consolidação de políticas públicas que, não apenas reforcem a melhoria e a expansão das infraestruturas de telecomunicações, mas, também, promovam políticas de educação orientadas às inovações e políticas tecnológicas com um direcionado mais explícito às estratégias de e-gov. Espera-se, assim, reforçar correlações entre políticas educacionais e tecnológicas para a consolidação de projetos de e-gov; conceito este que representa o uso das TICs pela Administração Pública para melhorar a eficiência na prestação de serviços públicos, tornando-os mais orientados às necessidades dos cidadãos. Conforme histórico das políticas tecnológicas no Brasil, especialmente na época de consolidação do e-gov, foram verificadas inconstâncias ou pouca efetividade destas iniciativas no decorrer dos anos. Contrapondo-se este histórico com o diagnóstico das estratégias de e-gov, observa-se um vácuo de políticas públicas – em especial, políticas educacionais e tecnológicas – que sejam mais explicitamente vinculadas às estratégias governamentais que intentam favorecer a consolidação deste modelo de Gestão Pública no Brasil, problema este que a Nova Indústria Brasil (NIB) pode tentar sanar. Dado este contexto, recomenda-se que as estratégias de e-gov, ou delimitem explicitamente, nos seus respectivos escopos, políticas educacionais ou tecnológicas que favoreçam inovações tecnológicas digitais, ou demandem políticas públicas acessórias que concretizem estes objetivos.