CONHECIMENTO E USO DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA POR MULHERES UNIVERSITÁRIAS NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA, PARÁ, NORTE DO BRASIL: ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E MULHERES UNIVERSITÁRIAS
CONHECIMENTO E USO DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA POR MULHERES UNIVERSITÁRIAS NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA, PARÁ, NORTE DO BRASIL: ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA E MULHERES UNIVERSITÁRIAS
Marcus Paulo Gonçalves Nunes
Emanuelle Silva Mendes
Jeisiane Souza De Oliveira
Beatriz Modesta Moreira
Letícia De Sousa Rocha
Marina Cristina Da Silva Freitas
Gláucia Caroline Silva De Oliveira
Aldemir Branco De Oliveira Filho
31/10/2022
103-119
10
Objetivo: Identificar o conhecimento e o uso de anticoncepção de emergência por mulheres universitárias no município de Bragança, Pará, norte do Brasil. Métodos: Este estudo transversal acessou universitários cursando graduações em instituições no município de Bragança. Utilizando a técnica de amostragem não probabilística “bola de neve”, os universitários preencheram, de forma digital, um formulário sobre características demográficas, socioeconômicas, formação acadêmica, vida sexual e uso de anticoncepção de emergência. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação de variáveis (quantitativa e qualitativa) com uso de anticoncepção de emergência. Resultados: Em 166 mulheres universitárias, 159 tinham vida sexual ativa e tiveram pelo menos um parceiro sexual nos últimos 12 meses. A prevalência de uso de anticoncepção de emergência, pelo menos uma vez na vida, foi de 40,9%, sendo que muitas universitárias utilizaram o método nos últimos 12 meses. O motivo mais frequente para uso da anticoncepção de emergência foi a não utilização do preservativo (53,8%). Muitas universitárias relataram o uso de anticoncepção de emergência em até 24 horas após a relação sexual (47,6%). Sendo que, a aquisição do fármaco ocorreu em farmácia (95,3%), sem prescrição médica (100%) e sem orientação de profissional de saúde (90,7%). Algumas universitárias afirmaram que o uso de anticoncepção de emergência protegia contra infecções sexualmente transmissíveis (9,2%) e consideravam como método como abortivo (67,6%). A idade (de 18 a 21 anos) e a idade da primeira relação sexual (menor que 15 anos) foram identificados como fatores associados ao uso de anticoncepção de emergência. As condições oriundas da atual pandemia não alteraram o uso de anticoncepção de emergência nos últimos 12 meses (87,7%) pelas participantes. Conclusão: Este estudo revelou uma elevada prevalência de uso de anticoncepção de emergência. Lacunas no conhecimento sobre anticoncepção de emergência foram detectadas e indicaram a importância de apresentar e discutir os métodos contraceptivos em diferentes locais de ensino-aprendizagem, formais e não-formais.
Ler mais...Saúde Sexual e Reprodutiva, Saúde da Mulher, Anticoncepção de Emergência, Educação Sexual.
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