COLONIALIDADE DA LÍNGUA CASTELHANA: IMPLICAÇÕES SIMBÓLICAS E DESAFIOS DECOLONIAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS



COLONIALIDADE DA LÍNGUA CASTELHANA: IMPLICAÇÕES SIMBÓLICAS E DESAFIOS DECOLONIAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS
Jane Flavia Esser
Paulo Cesar Fachin

19/11/2025
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O estudo aborda as implicações históricas, políticas e culturais das denominações “castelhano” e “espanhol”, revelando como esses termos refletem disputas simbólicas vinculadas à colonialidade e à hegemonia linguística. Ao destacar o ensino da língua castelhana no Brasil, a pesquisa discute a importância de superar a visão eurocêntrica dominante, valorizando saberes e identidades latino-americanas. A partir de autores como Werner (2023), Lagares (2013) e Santos, Souza e Fernandes (2021), o trabalho analisa a construção histórica da língua, marcada pela imposição política do “espanhol” como instrumento de poder colonial e pela resistência cultural que favorece o uso do termo “castelhano”. O estudo evidencia como a colonialidade do poder se manifesta no ensino da língua, reforçando desigualdades e apagamentos culturais. Propõe uma abordagem decolonial que rompe com práticas pedagógicas que reproduzem essas hierarquias, incentivando a valorização da diversidade cultural e linguística latino-americana. O estudo também discute o papel estratégico da formação de professores no enfrentamento da colonialidade. Assim, integrar decolonialidade e interculturalidade no ensino do castelhano contribui para a formação crítica de falantes capazes de questionar estruturas coloniais e promover a justiça social na educação linguística
Ler mais...Língua castelhana; Ensino de línguas decolonial; Formação de professores
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