CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DAS MADEIRAS DE PINUS E DE ITAÚBA
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DAS MADEIRAS DE PINUS E DE ITAÚBA
Ana Carolina Costa Viana
Poliana Dias de Moraes
Walter Lindolfo Weingaertner
Cristiane Pedrazzi
Igor Peres Cordeiro
Matheus Redel Finger
28/12/2021
101-116
6
As madeiras apresentam uma ampla variabilidade em suas propriedades físicas e químicas por serem um compósito natural e anisotrópico. Essas diferenças são resultado da genética da espécie vegetal e das condições de crescimento de cada árvore, ocasionadas por fatores ambientais como: o clima, o solo, a água e os nutrientes disponíveis. O conhecimento das propriedades físicas e químicas é imprescindível para a avalição do desempenho das madeiras nos processos tecnológicos e industriais. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo a caracterização física e química das madeiras de pinus (Pinus taeda) e de itaúba (Mezilaurus itauba), as quais são comumente usadas no Brasil. A caracterização física consistiu na determinação das densidades básica e aparente, da retração, do coeficiente de anisotropia e da variação volumétrica das madeiras e os ensaios seguiram as recomendações da NBR 7190:1997. Para cada espécie de madeira, foram confeccionados 6 corpos de prova de 2 cm 3 cm 5 cm. Para a caracterização química foram determinados os teores de holocelulose, de lignina, de extrativos e de cinzas das madeiras. Essas análises foram realizadas em triplicata e seguiram as recomendações das normas TAPPI. A madeira de pinus apresentou densidades básica e aparente de 500 e 606 kg/m3, respectivamente. As retrações longitudinal, radial e tangencial corresponderam a 0,20%, 5,44% e 5,93%, respectivamente. Com relação a composição química, a madeira de pinus resultou em 0,74%, 5,83%, 32,97% e 60,15% para os teores de cinzas, de extrativos, de lignina e de holocelulose, respectivamente. A madeira de itaúba apresentou densidades básica e aparente de 707 e 824 kg/m3, respectivamente. As retrações longitudinal, radial e tangencial corresponderam a 0,23%, 1,81% e 6,16%, respectivamente. Para a composição química, a madeira de itaúba resultou em 0,73%, 7,73%, 28,75% e 70,28% para os teores de cinzas, de extrativos, de lignina e de holocelulose, respectivamente.
Ler mais...Pinus taeda, Mezilaurus itauba, Caracterização física e química.
MADEIRAS NATIVAS E PLANTADAS DO BRASIL: QUALIDADE, PESQUISAS E ATUALIDADES - VOLUME 2
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