CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA O ATENDIMENTO HUMANIZADO À MULHER: REFLEXÃO TEÓRICA SOBRE OS DESAFIOS NA GESTÃO DE EQUIPES

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Título

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA O ATENDIMENTO HUMANIZADO À MULHER: REFLEXÃO TEÓRICA SOBRE OS DESAFIOS NA GESTÃO DE EQUIPES

Autores:
  • Caroline Meneses Goncalves

  • Lisie Alende Prates

  • Carolina Heleonora Pilger

  • Fernando Gomes Ceccon

  • Katia Cilene de Freitas dos Santos

  • Bruna Gabrielle dos Santos Santos

  • Larissa Pereira Dorneles

  • Jessica Barbosa Caseres

  • Fernanda Martins Lesonier

  • Cenir Gonçalves Tier

DOI
  • DOI
  • 10.37885/250719819
    Publicado em

    09/09/2025

    Páginas

    100-111

    Capítulo

    7

    Resumo

    O presente estudo teve como objetivo refletir sobre os desafios enfrentados por gestores na capacitação de profissionais da saúde para o atendimento humanizado à mulher. A partir de análise crítica da literatura, foram identificadas barreiras estruturais, organizacionais, formativas e culturais que comprometem a efetividade das ações educativas voltadas ao cuidado centrado nas necessidades femininas. Entre os principais entraves estão: ausência de políticas institucionais claras, resistência a mudanças, formação acadêmica focada no modelo biomédico, sobrecarga das equipes, escassez de recursos e frágil articulação entre os níveis de atenção. Evidencia-se também a carência de mecanismos eficazes para avaliar os impactos das capacitações. O estudo destaca a importância de políticas públicas como a Política Nacional de Humanização, o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher como pilares para qualificar o cuidado. A Educação Permanente em Saúde é apontada como estratégia essencial para desenvolver competências éticas e relacionais, desde que articulada às demandas locais e com suporte institucional. A fragmentação dos setores e a fraca articulação intersetorial também comprometem a efetividade das formações. Conclui-se que é necessário fortalecer a gestão, valorizar a escuta qualificada, promover ações educativas contínuas e formular políticas institucionais que orientem práticas mais sensíveis. Ressalta-se ainda a urgência de revisar as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, formando profissionais preparados para a complexidade do cuidado à mulher e para a promoção da humanização nos serviços.

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    Palavras-chave

    Humanização da assistência; Saúde da mulher; Gestão em saúde; Capacitação profissional; Educação

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