CAPACIDADE DE PREDAÇÃO DE CERAEOCHRYSA CINCTA (SCHNEIDER, 1851) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) COM PLUTELLA XYLOSTELLA (L.,1758) (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE), EM DUAS CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE



CAPACIDADE DE PREDAÇÃO DE CERAEOCHRYSA CINCTA (SCHNEIDER, 1851) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) COM PLUTELLA XYLOSTELLA (L.,1758) (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE), EM DUAS CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE
Matheus Moreira Dantas Pinto
Dagmara Gomes Ramalho
Lauany Cavalcante dos Santos
Sergio Antonio de De Bortoli

31/10/2021
25-32
2
O objetivo do trabalho foi avaliar se a capacidade de predação de Ceraeochrysa cincta (Schneider) (Neuroptera: Chrysopidae) sofre influência das condições de ambiente iluminado e não iluminado. Foram utilizadas 30 larvas de 3o ínstar do predador oriundas da criação estoque mantida no Laboratório de Biologia e Criação de Insetos – LBCI, sendo 15 para cada condição de luminosidade. Em ambiente claro e escuro, com temperatura de 25±1ºC e umidade relativa de 70±10%, cada larva do predador foi liberada em placas de Petri contendo 20 lagartas de 3o ínstar de Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), sendo então avaliado o número de lagartas predadas 2, 3, 4 e 12 horas após a liberação do predador. O delineamento estatístico empregado foi o inteiramente casualizado, com os resultados submetidos aos testes de normalidade (Komogorov) e de homogeneidade da variância (Bartlett). Atendido aos requisitos da ANOVA, as médias foram então comparadas pelo teste T de Student-Newman-Keuls a 5% de probabilidade, com as análises feitas no software SAS. Os resultados mostraram que as médias de lagartas predadas nas duas condições de iluminação não diferiram nos períodos avaliados, tendo sido de 8,80; 11,06; 13,61 e 18,66, na condição com iluminação, e de 8,93; 11,33; 13,78 e 18,77, no escuro, respectivamente para 2, 3, 4 e 12 horas. Dessa maneira, conclui-se que larvas de C. cincta não têm a capacidade de caça e predação, por lagartas de P. xylostella, influenciadas pelas condições de luminosidade analisadas.
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