BIOMARCADORES HEMATOLÓGICOS ASSOCIADOS A PACIENTE HOSPITALIZADOS COM CORONAVÍRUS

Em dezembro de 2019 foi descoberta a Síndrome Aguda e Severa pelo novo Coronavírus, o SARS-CoV-2, com sua fácil transmissão e disseminação, sendo declarado em março de 2020 pela OMS uma pandemia causada pelo vírus. Diante dos sintomas apresentados pela infecção e as variações de leves a moderados podendo ser confundidos com de outras infecções respiratórias e dos acometimentos de idosos e pessoas com diversos problemas de saúde, tornou-se de suma importância traçar um perfil hematológico da infecção analisando as séries vermelhas e brancas e quais alterações microscópicas poderiam ser evidentes, visto que é o primeiro exame solicitado em uma emergência, além de fornecer ajuda no atendimento dos pacientes. O estudo é uma revisão bibliográfica sendo sustentada pela problemática de “As alterações hematológicas apresentadas por pacientes hospitalizados com covid-19 são importantes para o acompanhamento do quadro clínico?”. O estudo tem como fontes de pesquisa artigos, livros e revistas em bases de dados do Scientific Electronic Library Online, Pubmed, Medline, Revista Brasileira de Análises Clínicas e Scielo através de palavras como “COVID-19”, “biomarcadores”, “leucopenia”, “trombocitopenia” e “anemia”. Algumas alterações que foram consideradas importantes como a presença de súbitas tempestades de citocinas em pacientes que foram acometidos com a COVID-19 mais crítica, além disso, foram observados leucopenia associada à linfopenia, leucocitose e neutrofilia. As variações das séries plaquetárias foram marcadas pela presença de trombocitopenia branda ou elevada, aumento da fração de plaquetas imaturas (IPF) e aumento do D-dímero. A presença de baixa de ferro sérico e aumento de ferritina foram característicos em pacientes que vieram a óbito.