AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E CLÍNICA EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS ELETIVAS NÃO-CARDÍACAS

Code: 200700671
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Título

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E CLÍNICA EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS ELETIVAS NÃO-CARDÍACAS

Autores:
  • Isabella Lima Chagas Reis Batista

  • Naila Silveira Bezerra

  • Renata Brito Marinho

  • Thaissa Nazareno de Almeida

  • Nayanna Sousa Carneiro

  • Ana Lígia Barros Marques

DOI
  • DOI
  • 10.37885/200700671
    Publicado em

    10/09/2020

    Páginas

    481-491

    Capítulo

    36

    Resumo

    Introdução: A avaliação pré-operatória deve ser capaz de estimar possíveis riscos decorrentes do procedimento cirúrgico em cada paciente e, se possível, orientar condutas que possam minimizá-los. A solicitação desnecessária de exames gera uma série de impactos, não só pelo custo, mas também pela necessidade de acompanhamento de uma anormalidade sem relevância clínica. Além disso, quanto maior a quantidade de exames solicitados, maior a chance de exames falso-positivos, resultando em adiamentos e cancelamentos de cirurgias. Objetivos: Analisar o perfil das avaliações pré-operatórias de cirurgias não-cardíacas eletivas em uma cidade de médio porte do Maranhão. Métodos: Realizou-se estudo observacional, analítico, transversal e prospectivo, de 400 indivíduos adultos submetidos à avaliação pré-operatória de cirurgia não-cardíaca eletiva. Foram coletados dados relativos a 400 avaliações cardiovasculares pré-operatórias, com a amostra sendo estatisticamente representativa da população de indivíduos em estudo (o município de Imperatriz possui uma população de 254.569 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Resultados: A idade média dos pacientes foi de 55 anos, com 62% do sexo masculino. Todos assintomáticos do ponto de vista cardiovascular, sendo 32,5% hipertensos e 16,0% diabéticos. As principais cirurgias propostas foram: intraperitoneal (colecistectomia e/ou herniorrafia), que respondem por 27,5% do total. Os escores de avaliação pré-operatória cardiovascular predizem que 90% dos pacientes apresentam baixo risco de complicações. A avaliação perioperatória foi solicitada desnecessariamente para 72 (18,0%) pacientes. Eletrocardiograma, hemograma completo, creatinina e glicemia de jejum foram realizados desnecessariamente em 6,0 a 19,0% dos pacientes. Conclusão: Detectou-se taxa considerável de solicitação desnecessária de avaliação pré-operatória, sobretudo para os pacientes com menos de 40 anos, ASA 1, que foram submetidos à cirurgias de baixo risco intrínseco.

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    Palavras-chave

    Doenças cardiovasculares. Assistência Perioperatória. Procedimentos cirúrgicos eletivos.

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