AVALIAÇÃO DO USO DE PSICOESTIMULANTES POR UNIVERSITÁRIOS E SUA ASSOCIAÇÃO COM O ÍNDICE DE RENDIMENTO ACADÊMICO

Objetivo: O objetivo foi avaliar a relação entre o uso de psicoestimulantes por universitários e o índice de rendimento acadêmico. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de análise quantitativa, com amostra composta por 99 estudantes dos cursos de graduação em Nutrição, Medicina e Enfermagem, realizada em uma universidade pública do Piauí. Utilizou-se o questionário adaptado de Oliveira et al., 2023 sobre o uso de psicoestimulantes, aspectos sociodemográficos e o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA), disponível na página do estudante da Instituição. Para caracterizar as amostras foram realizadas estatísticas descritivas, como medidas de tendência central e medida de dispersão, bem como a obtenção dos intervalos de confiança de 95%, em todas as comparações adotou-se o valor significativo de 5% (p<0,05). Resultados: Observou-se que 50,5% dos participantes faziam uso de psicoestimulantes, dentro disso, 45,5% referiram fazer uso da cafeína, 28,3% de bebidas energéticas, 8,1% de ritalina e 4% de pó de guaraná, entre os efeitos percebidos 31,3% apontaram redução do sono, 23,2% melhora no desempenho cognitivo e 24,2% aumento da ansiedade. Em relação ao Índice de Rendimento Acadêmico, entre os que fazem uso e os que não fazem a média, foi semelhante em 8,4. Conclusão: Assim, foi possível identificar a prevalência de psicoestimulantes utilizados pelos acadêmicos, como também a finalidade e os efeitos percebidos após o consumo, bem como a não ocorrência de diferenças significativas das médias entre os grupos (p>0,05), atingindo assim os objetivos do presente estudo.