AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE SURFACTANTE VERDE FRENTE AO CONSÓRCIO DE BACTÉRIAS PSEUDOMONAS AERUGINOSA E BACILLUS CEREUS

Code: 210404129
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Título

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE SURFACTANTE VERDE FRENTE AO CONSÓRCIO DE BACTÉRIAS PSEUDOMONAS AERUGINOSA E BACILLUS CEREUS

Autores:
  • Maria Eduarda Pereira da Silva

  • Anderson Oliveira de Medeiros

  • Maria da Glória Conceição Silva

  • Leonie Asfora Sarubbo

DOI
  • DOI
  • 10.37885/210404129
    Publicado em

    01/06/2021

    Páginas

    49-56

    Capítulo

    4

    Resumo

    Nos ambientes marinhos, superfícies imersas sofrem interação com a comunidade biológica presente, o que causa prejuízos econômicos às instalações locais. Para a limpeza dos organismos aderidos a essas estruturas, são utilizadas substâncias tóxicas que inativam e matam as células microbianas. Todavia, essas substâncias são prejudiciais ao meio ambiente marinho. Assim, é necessária a busca de compostos ativos eco-friendly que sejam eficientes em relação à inibição da adesão desses micro-organismos. Os surfactantes químicos apresentam propriedades tensoativas atuantes na superfície de diferentes materiais. Os surfactantes verdes (SV) são de base biológica e podem ser obtidos por modificações químicas de elementos vegetais e microbianos, apresentam baixos valores de Concentração Micelar Crítica (CMC) e toxicidade, alta biodegradabilidade e estabilidade em condições ambientais extremas. Esses compostos também são bons inibidores da adesão microbiana e da formação de biofilmes. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar a inibição do crescimento de um consórcio microbiano por um SV para a triagem de substâncias e o desenvolvimento de produtos naturais anti-incrustantes. O SV ácido oleico hidroxilado (AOH) foi obtido por reação de esterificação usando o óleo de soja pós fritura. O SV apresentou uma CMC de 400 mg/L, tensão superficial de 35 mN/m e foi submetido ao teste de inibição do crescimento de bactérias com as cepas de Pseudomonas aeruginosa UCP 0992 e Bacillus cereus UCP 1516, onde discos estéreis antibiograma contendo o ativo foi disperso em placas de Petri contendo essas bactérias em forma de consórcio e isoladas. Após 24 h, foi realizada a medição de halos formados ao redor dos discos. As placas em consórcio apresentaram formação de halo com o AOH, porém, confrontando esses resultados obtidos com a ausência de halo nas placas de P. aeruginosa, pôde-se inferir que nos consórcios, houve alguma alteração bioquímica que enfraqueceu a capacidade de proteção da P. aeruginosa, ou alguma simbiose não benéfica, tornando-a vulnerável ao surfactante aqui testado. Por ter apresentado atividade antimicrobiana, um requisito para que o ativo seja utilizado como anti-incrustante, ele se torna uma alternativa eco-friendly para essa problemática.

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    Palavras-chave

    Biossurfactantes, Bioincrustação, Adesão microbiana.

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