ASSIMETRIA FACIAL E AUTISMO: UMA REVISÃO



ASSIMETRIA FACIAL E AUTISMO: UMA REVISÃO
Mayla Cristine Fortunata Silva
Flávia Imbroisi Valle Errera

01/10/2022
18-27
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O transtorno do espectro autista (TEA) é um grupo de condições do neurodesenvolvimento caracterizadas por disfunções de início precoce na comunicação, prejuízos na interação social, comportamentos e interesses repetitivos e estereotipados, com prevalência de 1-5% em países desenvolvidos. Os sinais e sintomas do TEA surgem entre 12 a 18 meses de idade e são a principal causa de incapacidade em crianças menores de 5 anos. As pessoas com TEA podem precisar de diferentes tipos de apoio, o que traz encargos econômicos, emocionais e físicos substanciais para as famílias afetadas e para a sociedade. Muitos avanços foram alcançados nos últimos anos nos campos da psiquiatria, psicologia, neurologia, genética e outros. Apesar do TEA ser um transtorno biológico, seus sintomas são principalmente comportamentais e os indivíduos com o transtorno são diferentes uns dos outros, portanto realizar um diagnóstico concreto é difícil. Assim, a descoberta de marcadores é de grande importância. Neste contexto, um marcador que tem recebido atenção é a estrutura facial. A morfologia facial atípica, particularmente o aumento da assimetria facial (AF), foi identificada em alguns indivíduos com TEA. Assim, neste capítulo foi realizada uma revisão da literatura sobre a associação entre AF e autismo. Na maior parte dos trabalhos avaliados a presença de AF diferenciou os pacientes com autismo dos controles, entretanto o número de investigações ainda é escasso. Por fim, espera-se que pesquisas futuras incluam características morfológicas, como a presença de AF, em modelos de predição multivariados de risco para TEA.
Ler mais...TEA, Assimetria facial, Diagnóstico.
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