ASPECTOS ATUAIS, DESAFIOS E CAMINHOS PARA O CONTROLE INTEGRADO DA ESQUISTOSSOMOSE NO BRASIL

Code: 250920218
Downloads
0
Views
28
Compartilhe
Título

ASPECTOS ATUAIS, DESAFIOS E CAMINHOS PARA O CONTROLE INTEGRADO DA ESQUISTOSSOMOSE NO BRASIL

Autores:
  • Rodrigo Petry Corrêa de Sousa

  • Wellem Inês S. do Nascimento

  • Paula Cristina R. Frade

  • Marcus Williams A. de Carvalho

  • Diego Simeone

  • Fabiane R. Araujo de Sousa

  • Flaviana Santos Wanderley

  • Indira Angela L. Eyzaguirre

  • Aldemir B. Oliveira-Filho

DOI
  • DOI
  • 10.37885/250920218
    Publicado em

    09/10/2025

    Páginas

    111-131

    Capítulo

    7

    Resumo

    Este capítulo apresenta a esquistossomose como um grave problema de saúde pública associado à vulnerabilidade social, como reflexo das desigualdades socioeconômicas e sanitárias, e destaca a limitação de medidas isoladas de combate à doença. A esquistossomose, uma das principais doenças tropicais negligenciadas, e que persiste como um grave problema de saúde pública em países em desenvolvimento, tem afetado milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social e sanitária. No Brasil, sua ocorrência está diretamente ligada à ausência de saneamento básico, ao uso de águas contaminadas e à presença do caramujo Biomphalaria, vetor do parasita Schistosoma mansoni causador da doença. Apesar da existência de tratamento eficaz com praziquantel, a persistência da doença evidencia a ineficiência de medidas isoladas e a necessidade urgente de estratégias integradas e sustentáveis de prevenção e controle. A complexidade do ciclo do parasita, aliada a fatores socioeconômicos, ambientais e culturais, dificulta a erradicação da doença. Além das consequências clínicas, a esquistossomose impõe impactos econômicos relevantes, como incapacitação da força de trabalho, aumento da demanda por serviços de saúde e prejuízos a atividades econômicas como o turismo. Dessa forma, é evidente que a esquistossomose, mais que um problema médico, é um reflexo das desigualdades estruturais que desafiam a saúde pública no Brasil e em diversas partes do mundo. Nesse contexto, ações educativas, melhorias em infraestrutura sanitária, diagnóstico precoce e controle ambiental devem ser articuladas com políticas públicas de longo prazo, para assim romper o ciclo de transmissão e promover justiça sanitária.

    Ler mais...
    Palavras-chave

    Doenças tropicais negligenciadas; Educação em saúde; Saúde pública

    Licença

    Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional .

    Licença Creative Commons

    O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.

    PlumX