APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE FRUTOS DE PEQUI, NA OBTENÇÃO DE INGREDIENTES DESIDRATADOS



APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE FRUTOS DE PEQUI, NA OBTENÇÃO DE INGREDIENTES DESIDRATADOS
Stelany Lima de Souza
Julio Cesar Colivet Briceno
Daniel Velloso Cabral
Roberto Braz da Silva Filho
Simone Silva Machado
Ricardo Rodrigues Dias de Lima
Tatianne Ferreira de Oliveira
Flávio Alves da Silva

31/07/2025
99-113
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O pequi, fruto amplamente consumido na alimentação brasileira, apresenta desafios tecnológicos relacionados à preservação de seus compostos funcionais, devido ao consumo predominantemente in natura e à limitada oferta de produtos em pó. Esta pesquisa teve como objetivo produzir farinhas de pequi utilizando diferentes temperaturas de secagem (70, 80 e 90°C). Os frutos foram adquiridos da comunidade indígena do Xingu-Mato Grosso, sanitizados e despolpados, e a polpa foi submetida a secagem em estufa de convecção forçada, com monitoramento da cinética de secagem por modelagem matemática. Os produtos obtidos foram analisados quanto ao teor de umidade, cor, fenólicos totais e compostos aromáticos voláteis, utilizando cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Os resultados indicaram que as temperaturas de 80°C e 90°C foram mais eficazes na preservação de compostos fenólicos, enquanto a secagem a 70°C preservou melhor o perfil de compostos voláteis. A farinha de pequi manteve alta luminosidade e predominância da cor amarela. Concluiu-se que a temperatura de secagem influencia diretamente a cinética de secagem e a preservação de compostos bioativos e voláteis, sendo as temperaturas mais altas ideais para a retenção de fenólicos e a mais baixa para compostos voláteis.
Ler mais...Caryocar brasiliense; secagem; compostos bioativos; farinha
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