ANÁLISE DA GRAVIDADE CLÍNICA DE PACIENTES ADMITIDOS NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE REDE PÚBLICA

Code: 200901420
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Título

ANÁLISE DA GRAVIDADE CLÍNICA DE PACIENTES ADMITIDOS NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE REDE PÚBLICA

Autores:
  • Davi Santana Sousa

  • Ana Beatriz Santos Viana

  • Raquel da Silva

  • Aida Carla Santana de Melo Costa

DOI
  • DOI
  • 10.37885/200901420
    Publicado em

    04/11/2020

    Páginas

    171-185

    Capítulo

    11

    Resumo

    A gravidade clínica é descrita como uma variabilidade fisiológica demonstrada por sinais e sintomas. Algumas doenças são apontadas como maiores causadoras dos óbitos infantis, a exemplo da pneumonia. Para diminuir a morbidade e mortalidade desses pacientes admitidos no pronto socorro e nas emergências hospitalares, é essencial um atendimento ágil. Tendo em vista a escassez de estudos voltados à condição clínica de crianças hospitalizadas, torna-se necessário pesquisar a respeito. O objetivo do estudo foi analisar a gravidade clínica de crianças admitidas em um serviço público de emergência. A pesquisa é de formato transversal, observacional e de campo, com abordagem quantitativa, realizada na emergência pediátrica do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), compondo uma amostra de 14 crianças. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram uma ficha de avaliação criada pelas próprias pesquisadoras para averiguar o perfil geral das crianças, além da Escala de Coma de Glasgow Pediátrica (ECGP), com o intuito de avaliar o nível de consciência e coma dos participantes do estudo. Dessa forma, observou-se média de idade de 3,35 ± 3,29 anos entre as crianças avaliadas. Ficou evidenciado que 85,72% tiveram como causa da hospitalização patologias respiratórias, enquanto 14,28% apresentaram patologias de ordem neurológica. Além disso, a média de escore total da Escala foi 8,21. No entanto, considerando as crianças pneumopatas, a média foi de 8,75, enquanto as neuropatas apresentaram pior condição clínica, com média de 5,0. Em se tratando da necessidade de suporte ventilatório, as crianças que faziam uso de VMI obtiveram média de 6,4 na Escala de Coma de Glasgow, ao passo que as que estavam em ventilação espontânea apresentaram um escore de 12,75, com significância estatística (p=0,001). Com esta pesquisa, notou-se que as crianças admitidas na emergência pediátrica apresentam gravidade clínica variada, dependente de fatores como idade, diagnóstico e necessidade de oxigenação suplementar.

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    Palavras-chave

    Emergência; Pediatria; Hospitalização; Índice de gravidade da doença.

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