A RELAÇÃO ENTRE A DEFICIÊNCIA DE CONSUMO DE MAGNÉSIO E A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM IDOSOS: UMA REVISÃO NARRATIVA

O magnésio é usado há mais de 90 anos para tratar hipertensão em jovens, adultos e idosos, mas o seu papel no controle dessa afecção ainda não foi totalmente esclarecido. O aumento da pressão arterial com o avançar da idade faz com que exista mais esclarecimento sobre como o déficit dietético desse mineral e de sua baixa concentração plasmática e intracelular atuam na progressão da enfermidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a deficiência de consumo de magnésio e a hipertensão arterial sistêmica em idosos. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão narrativa, nas bases de dados da PUBMED e Biblioteca Virtual em Saúde. Foram utilizados os descritores: hypertension, magnesium e elderly. Na busca das obras selecionadas. Observou-se que o magnésio atua no bloqueio de canais de cálcio, elevando os níveis de óxido nítrico, melhorando a função endotelial e controlando o tônus da musculatura lisa vascular. Esse mineral é cofator de inúmeras enzimas que atuam em vias de transdução de sinais para a contração vascular, inibindo a vasoconstrição. O nutriente pode atuar diretamente na redução da pressão arterial e ser eficaz na melhora de situações crônicas secundárias muito presentes na doença, como insuficiência renal e diabetes tipo 2. Entretanto, observou-se evidências fracas desse micronutriente na redução da pressão arterial. Enfim, os estudos sobre os efeitos do magnésio na hipertensão arterial sistêmica em adultos e idosos não os completamente elucidaram e não convergiram para respostas cientificamente aceitáveis.