A RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHO E A ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA: A EXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO E O PROCESSO DE EXPANSÃO DO CAPITAL

Este artigo analisa a relação capital-trabalho e a escravidão contemporânea, perpassando por elementos como força de trabalho, valor da força de trabalho, exploração da força de trabalho, o processo de expansão do capital e a superexploração do trabalho, da qual a escravidão é sua forma mais cruel. Aborda-se o trabalho escravo não como resquício do processo de expansão do capital, mas um de seus instrumentos. A escravidão vem sendo remodelada ao mundo atual. Ela persiste ainda que tenha perdido o antigo conceito de propriedade do homem sobre homem e a imagem do escravo acorrentado a uma bola de ferro e morando em uma senzala, e de uma maneira mais versátil, pois o trabalho escravo constitui uma mão de obra disponível e que se adaptou ao mundo global (neoescravatura).