A ESCOLA COMO INSTRUMENTO COLONIZADOR E A COLONIALIDADE DE PODER NO CURRÍCULO INDÍGENA NO BRASIL

Este estudo aborda o contexto da escola como instrumento colonizador e a colonialidade de poder no currículo indígena no Brasil como expressão da hegemonia da cultura europeia na educação escolar para os povos indígenas que ocorreu por meio da imposição de uma ideologia dominante. Pretende-se realizar uma pesquisa bibliográfica com foco no acervo cultural e epistemológico existente sobre a colonialidade e colonialismo que se entende aqui como um padrão de poder que permeia as relações intersubjetivas entre colonizador europeu e o colonizado no caso dos povos indígenas do Brasil. A questão norteadora da investigação é a seguinte: como a escola é instrumento colonizador e a colonialidade de poder ocorre no currículo indígena no Brasil? A pesquisa tem como objetivo geral investigar a educação escolar para os povos indigenas na colonialidade de poder e sua cultura europeia cristã. A análise será feita a partir da definição inicial das seguintes categorias centrais: educação indígena no Brasil colonial e colonialidade de poder. Objetivou-se como resultado deste estudo trazer contribuições teóricas e sugestões de práticas significativas para o estudo da educação escolar dos povos indígenas no Brasil colonial e a cultura europeia cristã. A base teórica é composta por Godelier (1981) Quijano (2005), Santos (2010), Faustino (2010), Menardi (2010) e Baniwa (2013). A metodologia inclui análise de documentos historiográficos da área educacional, à luz do método descritivo.