A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA NO RIO DE JANEIRO EM 1850 – MEDO, MORTE E MORBIDADE NOS ESPAÇOS DA CIDADE



A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA NO RIO DE JANEIRO EM 1850 – MEDO, MORTE E MORBIDADE NOS ESPAÇOS DA CIDADE
Fernando Lobo Lemes

02/05/2021
238-256
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A partir do estudo sobre a epidemia de Febre Amarela ocorrida no Rio de Janeiro em 1850, procurou-se relacionar a temática da epidemia com aquela da família, perseguindo basicamente dois objetivos: (1) inserir as atitudes dos habitantes da cidade num modelo mais amplo, analisando-as por meio de uma tipologia dos comportamentos coletivos e (2) encontrar os indícios de uma deterioração nas relações sociais da cidade, presente em suas instâncias econômicas e políticas. De uma população total de 266.466 habitantes, mais de 1/3 foram prostrados nos leitos de suas casas e nos hospitais. As mais de 4 mil mortes, ao longo dos oito meses da epidemia, foram responsáveis por quase 40 por cento da mortalidade total computada para o ano de 1850. Neste caso, a degeneração do ambiente familiar, detona a paralisação parcial das estruturas constituintes da sociedade. A pesquisa bibliográfica e a interpretação das fontes documentais que registraram as representações e as sensibilidades dos atores, nortearam a metodologia da pesquisa.
Ler mais...Epidemia, Febre Amarela, Rio de Janeiro, História do Brasil.
TEMAS DA DIVERSIDADE: EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS DE PESQUISA - VOLUME 2
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