A ECONOMIA DA BORRACHA COMO VEÍCULO DE CONSTRUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NA AMAZÔNIA O ESTADO DO ACRE

O Estado do Acre, localizado na região da Amazônia, possui uma área territorial de 164.221,36 Km². Antes de fazer parte do Brasil, o Acre foi palco de disputas territoriais e foi adquirido pelo Brasil por meio de transações internacionais devido à exploração da borracha natural. Este trabalho tem como objetivo analisar, através da revisão de literaturas o sistema de aviamento, ligado à economia da borracha no estado do Acre, destacando os conflitos agrários e fundiários entre seringueiros e fazendeiros que levaram à criação de reservas extrativistas. Método de pesquisa foi a revisão bibliográfica (Livros, Artigos, Dissertações e Teses) com abordagem qualitativa e natureza descritiva. A busca foi realizada nas bases de dados da CAPES e Google Acadêmico, onde foram selecionadas literaturas sobre a interseção dos elementos históricos sobre o tema. Os resultados apontam que a trajetória dos seringueiros foi marcada domínio da empresa extrativista na Amazônia entre os anos de 1879 a 1912. As principais mão-de-obra utilizada na exploração do látex/caucho/borracha natural foi a indígena e a nordestina, e o sistema de aviamento determinava uma relação entre senhores e escravos. Conclui-se que diante dos desafios e lutas armadas, os seringueiros, juntamente com outras populações tradicionais, desempenharam um importante papel na formação em defesa da floresta Amazônica.